Faltam equipamentos, espaços restritos no modal aéreo, aumento no tempo das operações e, consequente, aumento nas tarifas.
Cada vez mais a palavra programação deve ser posta em prática.
Quando falamos em falta de contêiner, difícil não pensarmos em problema e mais custos. O período que já está complicado devido ao contexto da pandemia pode ficar ainda mais crítico, principalmente se pensarmos que muitas indústrias não terão as famosas férias coletivas e a produção deve continuar crescendo no próximo mês.
Essa escassez de contêiner ocorre pois muitos deles estão ficando mais tempo em posse dos importadores mundo a fora, principalmente nos Estados Unidos e Europa, diminuindo o retorno dos contêineres para a China. Agora, com a nova onda da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos e Europa e possíveis lockdowns, o fluxo de contêineres e rotas com esses locais de trânsito deve piorar.
Com a chegada do final do ano a situação fica ainda mais complicada: alguns armadores já estão anunciando novas sobretaxas da temporada de alta (pré e pós natal), junto com o Ano Novo Chinês, que será em fevereiro.
Assim, a expectativa é que os armadores liberem contêineres apenas para as cargas que gerarem os fretes mais altos, aqueles mais baixos devem ser reagendados ou cancelados. Os contratos e tarifas a longo prazo com os armadores também não estão sendo liberados, pois podem ocorrer reajustes nas tarifas semanalmente.
A expectativa é que essa situação logística, de falta de espaço e preços mais altos, melhore após o mês de março de 2021.
Publicado em World Cargo