Um estudo recente revelou uma descoberta promissora no mundo dos alimentos congelados que pode ter um impacto significativo no meio ambiente. A pesquisa propõe uma pequena mudança na temperatura dos alimentos congelados, de -18°C para -15°C, o que poderia economizar anualmente cerca de 17,7 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono.
A ideia é simples: alterar a temperatura de armazenamento, estabelecida há mais de 90 anos, para reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa. Especialistas de instituições renomadas como o Instituto Internacional de Refrigeração e universidades de prestígio uniram forças nesse movimento, argumentando que essa mudança não comprometeria a segurança ou a qualidade dos alimentos.
Além do impacto ambiental positivo, essa alteração também promete reduzir os custos na cadeia de suprimentos, podendo alcançar até 12% de economia em algumas áreas. Isso despertou o interesse de grandes empresas do setor, que se uniram na iniciativa intitulada “Join the Move to -15°C”.
Nomes influentes como A.P. Moller – Maersk, Daikin, Global Cold Chain Alliance e outras organizações líderes já estão participando ativamente dessa aliança. O objetivo? Redefinir os padrões de temperatura dos alimentos congelados, reduzir as emissões de gases poluentes e assegurar recursos alimentares para uma população global crescente.
Maha AlQattan, diretora de sustentabilidade da empresa DP World, expressou que essa iniciativa global visa não apenas reduzir as emissões de carbono, mas também enfrentar a escassez de alimentos em comunidades vulneráveis e desenvolvidas. A ideia é explorar tecnologias de armazenamento mais sustentáveis que possam ser implementadas globalmente.
Essa pequena mudança na temperatura dos alimentos congelados pode significar um grande passo rumo a um futuro mais sustentável e acessível para todos.